A confiança do setor do comércio na economia aumentou em novembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Indicador Trimestral de setembro-novembro do Índice de Confiança do Comércio (Icom) divulgado nessa terça-feira (4) ficou 1,4% superior ao registrado no mesmo período de 2011, após recuar 0,7% no trimestre concluído em outubro, na mesma base de comparação.
Entre outubro e novembro, o Indicador Trimestral do Icom passou de 130,6 para 132,8 pontos. De acordo com a FGV, esse foi o primeiro resultado positivo da série com base no mesmo período do ano anterior e confirma a perspectiva de aumento do ritmo de atividade do setor no quarto trimestre do ano.
O estudo mostra que o aumento da confiança em novembro foi influenciado principalmente pela melhora da percepção em relação à demanda no momento presente. O Índice da Situação Atual (Isa-Com) médio do trimestre terminado em novembro foi 2,4% superior ao do mesmo período do ano passado (-0,8%). Na média do trimestre concluído em novembro, 24,8% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 15,6%, como fraca. No mesmo período de 2011, esses percentuais foram de 23,3% e 16,8%, respectivamente.
Entre outubro e novembro, as expectativas em relação aos meses seguintes também melhoraram. Na comparação com o ano passado, o Indicador Trimestral do Índice de Expectativas (IE-Com) passou de -0,5% para 0,6%. Os dois quesitos integrantes do IE-Com contribuíram na melhora da comparação interanual. O Indicador Trimestral das vendas nos três meses seguintes avançou de -0,4%, em outubro, para 0,6%, em novembro. Já o indicador da tendência dos negócios nos seis meses seguintes passou de -0,7% para 0,8%, no mesmo período.
A recuperação de novembro foi observada em 13 dos 17 segmentos pesquisados; em três, houve piora, e em um segmento o resultado ficou estável. Quatro dos cinco principais segmentos pesquisados demonstraram mais confiança. A taxa do índice de veículos, motos e peças aumentou pelo sexto mês consecutivo ao passar de 0,3% para 4,3%. Por outro lado, a taxa do segmento material para construção variou -3,6%, na mesma base de comparação. No atacado, as taxas foram 0,9% e 2,9%, respectivamente.
Fonte: bemparana.com.br
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