Chega começo de mês, você começa a contabilizar suas contas, e quando recebe seu salário percebe que o que sobra são boletos para pagar e não dinheiro para guardar. “As pessoas devem começar a ter o hábito de poupar, mesmo que for R$ 50,00 por mês, poupe”, alerta o economista, Douglas Bácaro. Para ele, todos devem ter uma reserva para possíveis emergências. “Se seu salário já está comprometido com suas despesas e você ficar doente como irá fazer?”, questiona o economista.

Poupar era um ato muito comum antigamente. As facilidades de consumo e de pagamento não existiam anos atrás. Ou você guardava suas economias para adquirir uma casa ou viveria de aluguel até o resto de sua vida, ou pelo menos até o século XXI. Claro que existia o tal do “fiado”, mas cá entre nós que empréstimos, cartão de crédito, financiamentos e consórcios lhe dão um poder de consumo sobrenatural, e não serve apenas para a quitanda da esquina.

Por isso, a dica principal para poupar é consumir aquilo que é necessário. “A pessoa não precisa parar de sair no final de semana. Mas se sair um final de semana apenas por mês, poupa o valor que gasta nos outros. Deve haver racionalidade no uso do dinheiro”, alerta Bacaro.

Outro grande problema é aumentar o consumo conforme cresce a renda. Claro que a conquista de bons salários ocorrem para se obter uma vida confortável. Porém, existe uma grande diferença entre conforto e luxúria. Se o seu salário aumenta de uma hora para a outra e no próximo mês você toma conhecimento de que terá R$ 1 mil de sobra, é comum que o seu colchão no qual você dorme há algum tempo e nunca te incomodou, passe a te dar dor nas costas constantes, e o dinheiro que você teria sobrando, servirá para a aquisição de um colchão novo.

Planejamento e orçamento é a melhor alternativa para o controle financeiro familiar. Segundo Bácaro, o modelo ideal de economia seria utilizar 1/3 dos rendimentos para as depesas, 1/3 para investimento e 1/3 para a poupança.